quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Dores do Indaiá e a Independência do Brasil

Matriz de N. Senhora do Pilar, Pitangui, MG. S/d, autor desconhecido.

 

Matriz de N. Senhora do Pilar, Pitangui, MG. S/d, autor desconhecido.


Tem algo a ver? 
De certa forma, sim! 
Pitangui foi a cidade-mãe de Dores do Indaiá. Toda a região foi colonizada por moradores desta que foi a sétima cidade do ouro nas Minas Gerais. O Vigário da paróquia de Pitangui foi o padre Belchior Pinheiro de Oliveira (o padre Belchior), conselheiro e amigo de D. Pedro I. Às margens do riacho do Ipiranga, padre Belchior, que estava na comitiva do Príncipe Regente, toma conhecimento, em primeira mão, da carta enviada pela esposa de D. Pedro I, D. Leopoldina, relatando as notícias recém chegadas de Lisboa, ordenando a volta imediata do príncipe para a capital lusitana como punição pelos seus atos de rebeldia.

Aqui, neste documentário, em parte relatado pelo meu amigo e historiador pitanguiense José Raimundo Machado, irmão do falecido historiador Raimundo da Silva Rabello, autor de "O Pays do Pitangui", uma descrição desses históricos fatos.



Também fui amigo de Raimundo da Silva Rabello, que presenteou-me com um exemplar de seu belíssimo livro. Posteriormente, compareci ao lançamento do mesmo em emocionante encontro da comunidade pitanguiense e tornei-me membro da Sociedade dos Amigos de Pitangui.

O Padre Belchior é homenageado com um pequeno monumento no adro da Matriz do Pilar de Pitangui (ele teria sido sepultado fora da cidade, já que também era maçom). Esta Matriz do Pilar serviu de modelo arquitetônico para a Matriz de N. Senhora das Dores, de Dores do Indaiá, que foi construída entre 1914 e 1921. A de Dores foi construída por auxiliares do engenheiro e mestre de obras da matriz de Pitangui.





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